Vindictus Defying Fate: Um Novo Jogo ou Só Um Remaster Glorificado?

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Hoje a gente vai mergulhar em um assunto que vai fazer os corações dos veteranos da era dourada dos MMORPGs baterem mais forte. Lembram daquele jogo que exigia um PC potente (para a época), uma conexão de internet digna de um ritual de invocação e muita, mas MUITA paciência com VPN? 

Pois é, estou falando de Vindictus que está prestes a ganhar um reboot digno de sua herança: Vindictus: Defying Fate.

Mas antes de falarmos do novo, vamos fazer uma viagem nostálgica ao passado. 
Afinal, será que esse reboot tem algo a ver com o jogo que a gente sofria (e amava) nos anos 2000 e bolinha? Porque sim, EU joguei com VPN por que já fui(?) a doida dos MMORPG! 

E se você também fez parte dessa jornada, ou se está curioso para conhecer essa franquia, vem comigo que hoje é dia de desvendar esse mistério.

Vindictus: O MMORPG que Desafiou a Física (e Nossas Conexões)

Vindictus foi lançado originalmente como Mabinogi Heroes na Coreia em 2010 pela devCAT, um estúdio da Nexon – desenvolvedora e publicadora por trás de jogos como MapleStory, ArcheAge e Elsword - e no mesmo período foi lançado para a América do Norte com o nome que conhecemos. 

De 2011 a 2015, o jogo também foi lançado na Europa, Austrália e outras partes da Ásia e em 2012 disponibilizado na Steam.

A historia de Vindictus é liberada por temporada e se passa no mesmo universo do jogo Mabinogi, só que centenas de anos antes, mergulhando na mitologia celta com uma narrativa cheia de visual novels e cutscenes animadas.

Mas o que realmente chamava atenção? O combate.

Física realista na Source Engine: Diferente dos MMOs tradicionais da época, Vindictus usava a Source Engine (a mesma do *Half-Life 2* da Valve) para trazer um sistema de física absurdo. 
Dá pra pegar um esqueleto pelo pé e usar ele como arma? Dá. Dá pra arrancar uma parede e jogar no chefe? Dá. Dá pra morrer porque você errou o timing do dodge? DÁ, E MUITO.

O combate era baseado na habilidade do player, nada de ficar clicando sem pensar – aqui, cada esquiva, bloqueio e combo precisava de precisão.

Personagens únicos: Sem criação de personagem – você escolhia entre heróis, cada um com habilidades próprias. O player só podia fazer alterações na aparência, que para a época, as ferramentas para isso eram muito boas e completas.


E mesmo sendo um MMO com conteúdos multiplayer como raides e dungeons, em Vindictus, era possível ter uma percepção de quase um jogo single-player, com uma narrativa densa e uma aura "alone" enquanto explorava.

O Drama do Bloqueio de Região (e a Fé no Deus da VPN)

Se você era um jogador latino-americano nos anos 2010, sabe do que estou falando: Vindictus nunca teve servidor oficial da América aberto para todas as regiões. Era na base de aplicativos de VPN questionáveis, lag insano e muita esperança de que o jogo não crashasse no meio da dungeon.

O Jogo ainda permanece ativo e até hoje possui bloqueio de região. Sim, mesmo depois de mais de uma década, a Nexon ainda não liberou o acesso oficial para algumas regiões e o Brasil está incluso. Mas calma, porque pelo menos o Vindictus: Defying Fate está disponível para wishlist sem restrições na Steam para nós (pelo menos por enquanto... ho ho ho).

Vindictus: Defying Fate – O Que Muda no Reboot?

Em 2024, a Nexon anunciou Vindictus: Defying Fate, um novo RPG de ação no mesmo universo do original. Mas será que é só um remaster ou uma evolução? 

Vamos às diferenças com o que já foi divulgado na internet:

1. Unreal Engine vs. Source Engine
O original rodava na Source (física insana, mas gráficos datados).
Defying Fate está sendo feito na Unreal Engine, o que promete gráficos lindos e um sistema de física atualizada.

2. Mundo mais expansivo?
Vindictus era focado em missões com regiões instanciadas (não era open world).
Defying Fate já confirmou um vilarejo explorável no alpha – será um passo em direção a um mundo mais aberto?

3. Combate ainda mais técnico?
O original já era difícil, não só pelo VPN, mas o estilo hack and slash de combate oferecido somado ao equipamento da época, reforçavam a dificuldade.
Defying Fate foi apresentado como ARPG (Action RPG) e parece dobrar a aposta na precisão, com mecânicas de parry, contra-ataques e leitura de movimentos - sinto cheiro de Souls Like!

4. Modo Multiplayer desde o alpha
Vindictus sempre foi um MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game), já o Defying Fate vem com a ideia de single-player somado a um Modo Multiplayer confirmado nos testes – temos que aguardar mais informações.

5. Novos personagens (e velhos conhecidos)
Direto do original para o novo, Lann e Fiona já estão confirmados. 
Mais 2 novos incluídos com base no feedback dos jogadores durante o pré-alfa, são eles: Delia e Karok
NPCs companheiros: Uma novidade que não existia no original, NPCs lutando ao nosso lado – como será que vai funcionar? Será como o FFXV?

Lulluci's Verdict: Vale o Hype?

Se o Vindictus original já era um hack n’ slash viciante, o Defying Fate promete modernizar a fórmula sem perder a essência. A mudança para a Unreal Engine, a possível expansão do mundo e a adição de NPCs companheiros mostram que a Nexon não está só remasterizando, mas reimaginando a experiência do jogo num todo.

Uma coisa é certa: se você curtia o Vindictus de 2010vale ficar de olho.

O teste alpha já está confirmado para junho deste ano pela Steam (a data exata ainda vai ser divulgada) e a Nexon parece disposta a escutar a comunidade.

E aí? Vai encarar o desafio? Será de novo? Conta nos comentários!
Até o próximo post! 🌙🎮

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