Black Myth: Wukong: A Lenda Reimaginada

Banner Black Myth: Wukong

Lançado em 19 de agosto pela desenvolvedora Game Science, Black Myth: Wukong chamou muita atenção da internet, por isso resolvi acompanhar algumas gameplays para escrever sobre.

Depois de algumas várias horas, resumidamente pode se confirmar que o jogo não é uma tecdemo (jogos criados para uma demonstração de poder de alguma engine de games), rico em detalhes, possui uma historia cativa, linear em um mundo não aberto e também fácil entender que não é um soulslike mesmo com vários elementos que lembram o gênero. 

Mesmo assim, a maneira como o jogo apresenta sua história é enigmática e pode ser difícil de acompanhar para quem não conhece as referências da mitologia chinesa e a obra literária Jornada ao Oeste, na qual o game é inspirado. Para resolver isso, trouxe uma fonte confiável, clique aqui para conhecer mais.

Imagem com uma das representações de Jornada ao Oeste

Esse clássico da literatura chinesa já influenciou várias mídias, incluindo Dragon Ball, com o protagonista Goku inspirado diretamente em Sun Wukong, o lendário Rei Macaco. 

Black Myth: Wukong expande essa mitologia, oferecendo uma nova perspectiva sobre os acontecimentos. 

Enredo de Black Myth: Wukong

O jogo vai além de ser uma simples reinterpretação da Jornada ao Oeste. Ele funciona como uma sequência da história de Sun Wukong, o Rei Macaco, que, após ser banido pelos deuses e selado dentro de uma pedra em uma montanha, tem o seu legado e história mantidos por gerações por um grupo de macacos que lamentam seu destino. 

O jogador assume o controle de um deles referido como o "Destinado", com a missão de reunir os itens sagrados espalhados pela China que trarão de volta os poderes de Sun Wukong.

A cada final de capitulo soma-se ao enredo principal uma cutscene animada sobre aquela parte da jornada e após, uma artwork belíssima interativa demonstrando as figuras importantes daquele trecho, deixando (na minha opinião) a experiência muito mais interessante.

Animação do 6 capitulo foi dirigida por Chengxi Huang, um dos diretores responsáveis por Boruto:Next Generations (2017), Sword Art Online The Movie:Ordinal Scale (2017) e Naruto:Shippuden (2007).

Artwork do terceiro capitulo Black Myth: Wukong
Artwork interativa do terceiro capitulo.

Com uma narrativa épica, Black Myth: Wukong apresenta combates contra figuras mitológicas e batalhas intensas. Em determinado momento, o jogador se depara com o corpo de Sun Wukong, ainda preso na pedra, e precisa enfrentá-lo. Mesmo morto, ele continua sendo um adversário implacável.

Múltiplos Finais e Segredos (⚠️alerta de spoiler)

O jogo oferece múltiplos finais, dependendo das escolhas feitas ao longo da aventura. No "final ruim", após derrotar o corpo de Wukong, o "Destinado" absorve seus poderes, mas acaba aprisionado da mesma forma que o Rei Macaco, selado dentro da pedra na montanha. Esse desfecho acontece de forma rápida e o jogo se encerra sem mais explicações, por isso, muitos jogadores não entenderam o por que foi chamado de "final ruim".

No entanto, há um final verdadeiro que só pode ser desbloqueado ao explorar o Grande Pagode no Capítulo 3. Lá, o jogador encontra uma missão secundária que envolve a coleta de Escamas Loong. Ao completar essa missão e vencer o antagonista Erlang Shen, novas revelações surgem. 

Sun Wukong, ao que parece, planejou sua própria morte e espalhou os Seis Sentidos pelo mundo, esperando que um dia um novo herói reunisse seus poderes. Nesse final, o "Destinado" rejeita a tiara dourada, instrumento de Buda e dos deuses para que eles pudessem controlar Sun Wukong, assim, nosso protagonista se liberta desse ciclo de prisão.

Futuro Promissor

Com o final verdadeiro, Black Myth: Wukong sugere uma sequência, na qual o "Destinado", agora com poderes imensos, pode buscar vingança contra as entidades divinas que oprimiram Sun Wukong. Inclusive, a Game Science já havia declarado que planejava expandir o universo do jogo com DLCs e transformar em uma possível franquia enquanto desenvolvia o jogo.

Será que vamos ter um novo God of War a caminho mesmo?
Me diz nos comentários o que você acha.


Comentários

  1. Como eu queria por as minhas garras nesse jogo 🐒. Gostei da comparação com God fo War; estamos diante de Monk of War, kkk. Eu gosto muito da lenda do Rei Macaco e acho genial a ideia de criar jogos inspirados em folclore e mitologia. O último grande game nessa linha (de que me lembro e do qual tive conhecimento) foi Okami 🦊

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    1. Adorei esse jogo, tanto o enredo, efeitos, dublagem chinesa, as artes usadas no jogo que soluciona muita coisa por causa das lendas, muito muito bom, só não coloco perfeito pq tem alguns pontos para melhorar, dois me chamaram atenção: jogo muito pesado e legenda pequena he he faltou pensar em acessibilidade e talz..mas de resto muito foda. Conheço Okami mas não joguei, lembro q a galera falou muito bem desse jogo por razões parecidas inclusive, ótima comparação. ^^

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